Para celebrar o Dia Internacional do Combate à Violência contra a Mulher (25 de novembro), os grupos Sisterhood e Mulher V se mobilizarão numa passeata inédita em defesa das mulheres que sofrem ou já sofreram algum tipo de abuso. O evento acontecerá no sábado, dia 26, em todo o Brasil e em várias cidades no mundo.
Idealizado pela escritora e conselheira Cristiane Cardoso, o evento vai contar com uma palestra, ministrada por ela, que vai falar sobre como a mulher pode se valorizar após um trauma. Haverá também o depoimento de quem já passou por violência doméstica e deu a volta por cima; a presença de uma assistente social, que explicará os direitos da mulher nessas condições; e várias voluntárias da Delegacia da Mulher, que darão auxílio e mais informações sobre o assunto. Livros “A Mulher V”, de Cristiane Cardoso, vão ser doados, e várias atividades serão realizadas.
“Já que lhe fizeram mal e esse mal quer destruir o resto da sua vida, é hora de você dar um basta nele, reagir, dar o troco e provar que a sua vida não depende do que aconteceu. Levante-se, amiga! Por isso ter-lhe acontecido, você tem que arrebentar!”, ressaltou Cristiane Cardoso.
Em São Paulo, o evento começará com uma passeata às 9h da manhã, do Largo da Concórdia até o Brás. Para as que estão fora do estado e desejam participar desta campanha, basta entrar em contato com a organização do evento pelo site http://www.godllywood.com/pt/contato.php . Ou para obter mais informações, acesse o hotsite http://www.godllywood.com/pt/ .
Estão convidadas todas as mulheres que já passaram ou estão passando por algum tipo de abuso e aquelas que apoiam a causa e desejam dar um basta na violência contra a mulher.
Marina Teixeira, de 39 anos, secretária executiva, diz que sofreu aproximadamente 6 anos com agressões constantes do ex-marido, até se converter ao Senhor Jesus e decidir dar um basta na situação. Hoje, casada novamente, desta vez, com uma pessoa que a ama e a respeita, Marina está ansiosa para que chegue logo o dia da passeata, para quebrar o silêncio contra a violência e compartilhar suas dolorosas experiências. “As mulheres não devem se calar, têm de lutar contra isso, pois não somos sacos de pancadas. Eu sofri e não quero isso para ninguém, pois sei o quanto aflige a nossa alma”, finaliza.
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